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PET Saúde Mental

  • Foto do escritor: Elvio Antonio Granja de Abreu Neto
    Elvio Antonio Granja de Abreu Neto
  • há 8 minutos
  • 3 min de leitura

No dia 25 de junho de 2025, os integrantes do PET Letras se reuniram com o intuito de realizar o PET Saúde Mental: um encontro dos petianos com um psicólogo convidado,  com a finalidade de discutir as questões relacionadas ao bem-estar mental. 

A convidada escolhida para orientar o grupo nesta edição do PET Saúde Mental foi ninguém menos que a Professora Doutora Rosalice Lopes, psicóloga e docente do curso de Psicologia da UFGD.  Ela mostrou aos petianos o que significa discutir Saúde Mental para além de níveis teóricos e superficiais, à medida que lhes entregou o espaço e o conforto de  conhecerem uns aos outros não só como figuras acadêmicas, mas também como pessoas complexas com vidas, problemas, e particularidades que se estendem além do contexto da faculdade. Assim, sujeitos que se vêem duas vezes na semana, por meio deste encontro passaram a se conhecerem e  entenderem em um todo maior e sob uma nova luz.

No início da conversa, Rosalice perguntou aos petianos quais eram seus nomes, tal como a história de origem proveniente da escolha de tais nomes, e o sentido etimológico que ele carrega. A dinâmica foi realizada desta forma pois a psicóloga o nome como um signo não arbitrário, mas que carrega significado refletido diretamente na essência de seu portador. Assim, sujeitos vitoriosos, fortes, celestes, e humildes foram descobertos dentro do grupo. Rosalice complementa que, mesmo que nomes tenham sua carga histórica e semântica que normalmente pré concebem a existência do indivíduo que o compartilha, nada impede cada sujeito de atribuir novas significações ao nome que lhes foi dado.  Afinal, um nome nada mais é que um título usado para se referir a alguma coisa. E, já que esse é um texto inserido em um blog de futuros filólogos, em parte aficionados da literatura, faço uma analogia simples quando declaro  que o título deve refletir a obra, não o contrário. Um texto não é seu título, e portanto não pode se limitar a ele. E, assim, um texto ou uma obra se estende em suas ramificações conforme o desenvolvimento da sua literariedade. E a alma é a literariedade do homem (ou da mulher, ou qualquer outro sujeito). 

     Em segundo momento, os Petianos seguiram o PET Saúde Mental com uma outra dinâmica. Antes desse encontro, cada petiano ficou encarregado de levar uma caixa misteriosa que haveria de ser aberta em frente a todo o grupo. O conteúdo de  cada caixa haveria de incluir um objeto de apego emocional que refletissem uma história antiga vivida pelo dono do embrulho. Dessa forma, objetos, ao olho nu, completamente ordinários revelaram relações familiares, memórias nostálgicas, e acarretaram em algumas lágrimas derramadas provenientes do exercício do sentir, e, em consequência, também exercitou o grupo PET como, bom, um grupo, ou, melhor, uma equipe e uma rede de apoio. Mas, afinal, que objetos e histórias provenientes tão poderosos seriam esses? 

    Bom, caro leitor, se você é familiarizado com os procedimentos da área da psicologia, você já sabe bem que o que acontece em uma sessão de terapia permanece na sessão. Sigilo profissional, não é?

  Todavia, pode ter certeza que graças a psicóloga Rosalice Lopes, a qual somos extremamente gratos, essa experiência ficou gravada em nossas memórias como uma história digna de ser bem guardada em uma caixinha. História essa com direito a título (a nome), e se você se atrever a perguntar qual esse seria, eu diria: PET Saúde Mental.


Assinado: um Carvalho italiano que talvez seja apto a inteligência.

Revisado por: Ana Louise Souza Morais

 
 
 

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