top of page

Viagem Cultural: PET Letras em Rosana - SP

  • Foto do escritor: Nycolas Colman e Célia Delácio
    Nycolas Colman e Célia Delácio
  • 21 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura



A viagem cultural do PET-Letras esse ano se deu no município de Rosana, localizado no extremo oeste do Estado de São Paulo, divisa com os Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. A cidade é conhecida por seus destinos turísticos (o Rio Paraná especialmente), sua rica biodiversidade em área de Mata Atlântica, tendo em torno de 17440 habitantes. O PET-Letras partiu de Dourados às sete horas da manhã aproximadamente, embarcando  quatorze petianos(as), mais a tutora Célia, sob a direção do  motorista Crediler. A viagem transcorreu em muita animação, com parada para almoçar num posto de gasolina em Nova Andradina, chegando a Rosana por volta da uma hora da tarde, numa pousada do Rancho do Neuzo.



O grupo já havia discutido o roteiro e combinado um passeio de lancha bastante abrangente pela região: os(as) petianos(as) passaram pelo Porto de Maringá, pela Ilha de Guadalupe, pelo Encontro das Águas do rio Paraná com o Paranapanema (onde a água muda de cor), pela divisa do rio com outros três estados (São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná) e, por fim, atracou na Praia de Jurerê. A princípio desajeitados e temerosos por estarem no barco em um imenso rio pela primeira vez, o grupo veio a apreciar a paisagem natural das extensas águas e das florestas que cobrem a circunvizinhança das margens, adaptando-se ao movimento rápido e constante do barco através do rio. O barco parou em determinadas ilhotas para visitar algumas comunidades ribeirinhas e, ainda, algumas propriedades particulares de interesse e valor agregado ao turismo.


Cada habitante do rio deu seu testemunho de vida e expôs as nuances e dificuldades particulares ao ramo inerente do seu segmento social, dos desafios impostos após a construção da barragem do rio e dos problemas ambientais que impactaram diretamente na pesca, afastando as comunidades ribeirinhas para a sobrevivência.  Nessa ocasião, foram filmados os relatos de dois ribeirinhos como registro da nossa atividade que está no Instagram, e o grupo tirou uma fotografia de todos(as) juntos(as) aos entrevistados. Depois, o barqueiro Nevis conduziu os(as) passageiros(as) a uma praia submersa em água rasa e os(as) petianos(as), sob céu nublado, aproveitaram para se banhar na famosa Praia de Jurerê Nacional. Como não era final de semana, o passeio, que costuma durar em torno de uma hora e meia a duas, foi feito sem pressa, com quatro horas e meia de duração e muito divertimento.



No segundo dia, houve passeios alternados. Um grupo caminhou numa trilha até um alto do Mirante Observatório de manhã, enquanto uma parte saiu para conhecer o patrimônio histórico da cidade. À tarde, os(as) petianos(as) recorreram à mesma praia em que partiram de barco no primeiro dia, o Balneário Municipal de Rosana, passando antes pelo Campus Experimental da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP,  que oferece os cursos de Bacharelados em Turismo e em Engenharia de Energia. Na sequência, banharam-se nas águas cristalinas e se bronzearam no Balneário. Toda a estadia na praia transcorreu bem, exceto pela má fortuna da tutora Célia ao ser mordida por uma piranha ao pôr do sol. Três petianos deixaram a praia antes do anoitecer para caminhar na trilha e conhecerem o mirante e, no caminho de volta, depararam com bugios nas árvores. 




No terceiro dia, o PET-Letras passeou de barco novamente, pela manhã. Mas desta vez, o grupo foi em outro barco, no ponto de partida das Três Rampas, em duas jornadas, já que não havia espaço para todos(as) juntos(as). Os(as) petianos(as) reuniram-se numa ilhota deserta de Santa Maria e se bronzearam mais ainda nas suas sossegadas praias, enquanto exploravam o espaço geográfico. Lá ficaram até o início da tarde, quando o barqueiro os buscou. No caminho de volta, o mirante foi mais uma vez visitado por todo o grupo.

Os(as) petianos(as) tomaram sorvete após o almoço e partiram de Van para conhecer o Porto Primavera e a hidrelétrica que ficavam no caminho, chegando na cidade de Dourados por volta de 20h30. Essa viagem foi memorável  porque uniu ainda mais o grupo e criou novos laços, enriquecendo os conhecimentos culturais e ambientais, além de proporcionar a ida a uma cidade em outro estado: São Paulo.




Revisora: Gabriela Cabrera.

Comments


bottom of page